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terça-feira, 26 de julho de 2011

Vida Conjugal

Veja as pricipais instruções de Paulo:


"Não vos prendais a um jugo desigual..." (ll Co 6.14)
"A mulher casada está ligada ao marido pela lei todo o  tempo que seu marido viver" (l Co 7.39)
"Vós, maridos amai vossas mulhers como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela ... para a apresentar a si mesmo ... sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante" (Ef 5.25)
"Vós mulheres sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor" (Ef 5.22)
"Não vos defraudeis um ao outro, se não por concetimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois ajuntais-vos outra vez, para que Satanáz vos não tente pela vossa incontinência" (l Co 7.5).

(l Co 7.3) O marido pague à  mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.

O compromisso do casamento importa em cada cônjuge abrir mão dos direitos exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de Satanáz no campo do adultério (v. 5).

Comportamento / marido e mulher

RelacionamentosCrise no casamento.
...O casal vivia bem e feliz, planejou a gravidez, sonhou e fez mil planos, está feliz com a chegada do bebê!
...Mas, em muitos casos, nenhum dos dois se dá conta de que, a partir do nascimento da criança, uma verdadeira revolução se instala na rotina e nos hábitos do casal que, se não for bem administrada, pode provocar uma crise no casamento.
...Quando o bebê nasce, todas as atenções são voltadas para ele, um ser indefeso e que necessita de muitos cuidados para sobreviver. Na medida em que os dias passam, marido e mulher já não têm mais tempo nem disposição para passeios, jantares, os momentos a sós do casal praticamente não existem mais!
...A mulher fica sensível, irritada, cansada, afinal, não é fácil conhecer e aprender a lidar com seu bebê, cultivando a paciência para suportar seu choro sem saber o que fazer para acalmá-lo ou para ele dormir; ela também precisa conciliar os cuidados do bebê com a toda a administração da casa, acreditando que, devido ao fato dela permanecer o dia todo em casa, será capaz de cuidar de tudo sozinha. Ledo engano!
...O marido nem sempre consegue perceber essas dificuldades de sua esposa, até porque não participa da rotina diária por estar fora de casa trabalhando; fica enciumado por perder a atenção exclusiva dela, tendo que dividi-la com o bebê e, nessa fase o instinto materno sempre vai falar mais alto: a mãe vai priorizar o filho em detrimento do pai, afinal, ela, mais do que ninguém precisa protegê-lo e cuidar dele para que ele cresça forte e saudável e não vai medir esforços para que isso aconteça, mesmo que tenha de deixar de dar a atenção devida ao marido! Até o choro do bebê passa a se tornar insuportável para o pai, ele irrita-se porque não consegue dormir, porque suas roupas já não estão bem arrumadas ou mesmo porque a esposa não cozinha mais como antes e reclama! A mulher, por sua vez, enxerga esta irritação dele para com o bebê como uma cobrança, como se ela não cuidasse do bebê da forma adequada, passando a vê-lo como uma pessoa egoísta que só pensa em si mesmo, fazendo-se de vítima, chorando pelos cantos, pensando que ele é uma pessoa insensível que não vê o quanto ela se dedica para que tudo transcorra da melhor forma possível.
...A parte sexual do casal fica prejudicada, pois a mulher tem que se abster do sexo por um determinado período para que seu corpo se recupere e volte ao normal depois da gravidez e do parto; seu desejo sexual diminui em função do stress causado pela mudança de rotina, pela falta de sono adequado, pelo acúmulo de tarefas, assim como pelo fato de sentir dores nas relações sexuais, caso este período de abstinência não seja respeitado; ela também se sente insegura com o aspecto de seu corpo, supondo já não ser mais tão atraente para o seu marido quanto era antes da gravidez, sentindo vergonha de exibi-lo ao marido, ocultando-o atrás de trajes largos, não usando mais as lingeries sedutoras que ambos apreciavam. Por outro lado, o desejo sexual do marido continua o mesmo de sempre, afinal ele não passou por mudanças hormonais, nem tem toda esta sobrecarga que estressa a sua mulher e não consegue entender porque a esposa já não tem o mesmo desejo sexual. 

...O marido passar a ver a sua esposa mais como a mãe de seu filho do que como sua mulher, passando a chamá-la de "mãe" e não mais de "querida" ou "amor". A mulher pode fazer o mesmo, vendo seu marido mais como o pai de seu filho do que seu companheiro.
...Fica claro que, diante de tudo isso, os conflitos entre o casal podem se intensificar, gerando brigas, discussões e mal entendidos porque ambos tem suas razões para agirem da forma como agem e nem sempre conseguem enxergar ou entender as razões do outro.
...Ambos agora não são apenas um casal, há mais um membro na família, o que os leva a cumprirem mais um papel em conjunto: o de pais! O filho é de ambos, portanto, ambos devem conciliar e dividir os cuidados com o bebê. Um pai que acompanha o dia a dia e é solidário com a mãe, dividindo com ela tarefas que possa ou saiba cumprir, entende melhor o cansaço de sua esposa, torna-se cúmplice dela e saberá criar um clima de romantismo e de intimidade, respeitando os limites de sua esposa neste momento. Um beijo, um afago, ficar ao lado da esposa enquanto ela embala o bebê para dormir faz com que ela se sinta amada. Ela, por sua vez, passa a retribuir os carinhos recebidos, o que propiciará um clima de namoro como antes do bebê nascer, colaborando para uma maior intimidade entre o casal.
...É importante que haja muito diálogo, compreensão e paciência para ambos entenderem um ao outro e compreenderem que passam apenas por uma fase de rearranjos e de experiências que, se bem administradas por ambos, servirão para uma aproximação maior ainda do casal, através da harmonia e da cumplicidade!

Tricotomia / Dicotomia




TRICOTOMIA / DICOTOMIA

O patriarca Jó parece ter sido o primeiro dos homens mencionados na Bíblia a interrogar acerca do homem. Foi ele quem perguntou a Deus:
“Que é o homem, para que tanto o estimes e ponha nele o teu cuidado, e”.
Cada manhã o visites, e cada momento o ponha à prova?”
(Jô 7,17,18).
Depois foi a faz do salmista indagar: “que é o homem, que dele te lembres?... (Sl 8.4)”.Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? E o filho do homem, para que o estimes? (Sl 144.3)”.
Conta-se que Scheleiermacher, filósofo e teólogo alemão, estava, tarde da noite sentado num jardim quando um guarda noturno o abordou perguntando: “Quem é o senhor?” “Ótima pergunta! Eu gostaria de saber!”, respondeu o filósofo.
A obra escultural do artista francês Augusto Rhodin, O PENSADOR, configura o homem em pertinaz busca de respostas às perguntas: “Quem sou eu?” “De onde vim?” “ porque estou aqui?” “ para onde vou?”
O que alguns filósofos ensinam sobre o homem, nem sempre se harmoniza com a Bíblia. Por exemplo: Platão disse que o homem é um bípede sem penas. Nietzsche disse que o homem é mais macaco do que qualquer macaco. Aristóteles disse que o homem é um animal sociável. Moliére ensinou que o homem é um animal vicioso. William Hazlitt disse que o homem é o único animal que ri e chora.
Alguns definem a existência física do homem nas seguintes palavras: “o homem é um embrulho postal que a parteira despachou ao coveiro.” A Bíblia fala do homem físico e natural como um ser cuja a existência física está limitada aos poucos anos que Deus lhe deu na terra. No decorrer da narrativa bíblica, a vida terrena do homem é apresentada como:
a) Um sombra (Jô 8.9);
b) Os dias de um Jornaleiro(Jó 7.1);
c) Uma lançadeira (Jô 6.7);
d) Um corredor rápido (Jô 9.25);
e) A extensão de alguns planos (Sl 39.5);
f) A urdidura de um tecelão (Is 38.12);
g) A neblina passageira (Tg 4. 14).
O físico é o aspecto pelo qual o homem é melhor conhecido. Por ele o branco se destingue do negro, o grande do pequeno, o obeso do magro e o belo do feio.
O corpo humano possui em torno de 206 ossos e mais de 600 músculos. O peso do sangue de um adulto é de 15 quilos. O coração humano bate, em média 70 vezes por minutos e cada pulsação desloca 44 gramas de sangue, que somada por 24 horas dá um total de 5.850 quilos diários. Toda a massa do sangue passa pelo coração em apenas três minutos. Os pulmões do homem contêm, normalmente, 5 litros de ar. O homem respira 1.200 vezes por horas, gastam 306 litros de ar. O corpo humano possui 13 elementos, sendo 8 sólidos e 5 gasosos.
Um homem pesando 76 quilos é constituído de 44 quilos de oxigênio, 7 de hidrogênio, 173 gramas de azoto, 600 gramas de cloro, 100 gramas de enxofre, (o suficiente para matar as pulgas de três cães do tamanho médio), 1.700 gramas de cálcio, 800 gramas de potássio, 50 gramas de ferro e cal ( suficiente para pintar 20 metros quadrados de parede).

O Homem é algo mais do que Isto

O homem é algo mais do que já foi mostrado até aqui. Ele é o que é, não por si mesmo, mas por aquilo que Deus planejou, envolvendo – se desde o princípio: O homem é não somente carne e ossos; ele é um ser espiritual, pois Deus o fez alma vivente. Ele é, não só um ser transitório, isto é, de existência terrena limitada; ele é um ser que Deus destinou á eternidade, ou seja, para viver eternamente. Estas verdades estão melhor mostradas nos textos seguintes.

O Espírito do homem

Em geral, os escritores bíblicos, especialmente os do Antigo Testamento, não se preocuparam em distinguir o espírito da alma ou vice-versa.A distinção entre espírito e alma é decorrente da revelação progressiva de Deus no Novo Testamento.

O Espírito humano é obra do criador

Número 16.22 e 27.16 dizem que Deus é o criador do espírito humano, e o fez de forma individual. Ele está na parte interior da natureza do homem, e é capaz de renovação e de desenvolvimento. O espírito é a sede da imagem de Deus no homem, imagem perdida com a queda, mas que pode ser restabelecida por Jesus Cristo (Cl 3.10; 1 Co 15.49; 2 Co 3.18).

O espírito é o âmago e a fonte da vida humana, enquanto que a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo.Assim o espírito é uma alma encarnada, ou um espírito humano que recebe expressão mediante o corpo. A alma sobrevive á morte porque o espírito a dota de capacidade; por isso alma e espírito são inseparáveis.

O Espírito Distingue o Homem

O espírito humano distingue o homem das demais coisas criadas. Por exemplo, os irracionais possuem vida comum (Gn 1.20), mas não possuem espírito como o homem o tem.
O espírito é o canal através do qual o homem pode conhecer Deus e as coisas a inerentes a seu reino (1 Co 2.11; 14.2; Ef 1.17; 4.43). O espírito do homem, quando se terno morada do Espírito Santo, torna-se centro de adoração, (Jô 4.23.24), de oração, cântico, bênção, (1 Co 14.15) e de serviço (Rm 1.19; Fp1.27).

O Espírito Identifica a natureza do homem

Myer pearlman escreveu que o espírito humano, representando a suprema do homem, rege a qualidade do seu caráter.Aquilo que domina o espírito torna-se o tributo de seu caráter.Por exemplo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um “espírito altivo” (Pv 16.18). Conforme as influências respectivas que o dominem, o homem pode ter um espírito perverso (Is 19.14), rebelde (Sl 106.33), impaciente (Pv 14.29), perturbado (Gn 41.8), contrito e humilde (Is 57.15; Mt 5.3), de escravidão (Rm 8.15),de ciúmes (Nm 5.14). Assim é que o homem deve guardar o seu espírito (Pv 4.23), dominar o seu espírito (Ez 18.31), e confiar em Deus para transformar o seu espírito (Ez 11.19).
Quando as paixões más dominam a alma de pessoa, o espírito é destronado, isto é, o homem torna-se vítima dos seus maus sentimentos e apetites naturais. A este homem a Bíblia chama de “canal”. O espírito já não domina mais, e essa condição é descrita na Bíblia como um estado de morte. Desse modo há necessidade de um espírito novo (Ez 18.31; Sl 51.10); somente Deus, que originalmente deu vida ao homem, poderá soprar novamente na alma do homem infundindo nova vida espiritual nele Este é o ato que a Bíblia chama da “regeneração” (Jô 3.8; 20.22).
Quanto assim acontece, o espírito do homem novamente ocupa lugar de destaque em busca da perfeição estabelecida por Deus, e o homem chega a ser “espiritual”.

A ALMA DO HOME

A filosofia grega dedicou muita atenção ao problema da alma, conseguindo com isso exercer grande influencia na teologia e no pensamento cristão. A natureza, a origem e a continua existência da alma fazem-se tema de discurssão em todos os círculos filosóficos de então. Platão, por exemplo, cria na preexistência e transmigração de alma.
O QUE É ALMA?
John D. Davis define a alma como sendo uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um corpo ou fora dele. A alma é um espírito que habita um corpo, ou nele tem estado, como as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo ( 6.9).
Os teólogos apresentam duas idéias acerca de alma, e conseqüentemente a respeito de natureza dos homens e dos irracionais. São elas a tricotomista e a dicotomista.
a) Interpretação Tricotomista
Segundo os tricotomista, o homem compõe-se de três partes, ou elementos essenciais, que vêm a ser corpo, alma e espírito (1Ts 5.23). O corpo é a matéria da sua constituição; a alma, em hebraico nephesh e em grego psyche, é o princípio da vida animal que o homem possui em comum com os brutos. A ela pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte. O espírito, em hebraico ruah e em grego pneuma, é o princípio do homem racional da vida imortal. Possui razão, vontade e consciência, e se estende à eternidade após a morte do corpo.
b) A Interpretação Dicotomista
De acordo com a interpretação dicotomista há apenas dois elementos essenciais na constituição do homem: corpo, formado do op da terra, e alma, que é o principio da vida, tanto humana como animal. Contém ela duas substancias: a alma que sente e recorda, e o espírito que tem consciência e possui conhecimento de Deus. Os dicotomista assemelham a vida do homem à do bruto, diferindo a do homem apenas por ser de ordem superior. Assim sendo, o espírito não é uma entidade distinta da alma, mas um aspecto ou desdobramento desta.

O que a Bíblia ensinam sobre o Assunto

Evidentemente, estas duas interpretações apresentam algumas dificuldades e desarmonias, principalmente quando analisadas à luz do contexto geral das Escrituras.
Em geral, os escritores bíblicos de uma forma especial os do Antigo Testamento, não faz distinção precisa entre psyche, alma animal, que é a parte inferior do ser humano, e pneuma, espírito ou alma racial.

 

sábado, 23 de julho de 2011

"Como Paulo retrata O Espirito Santo ???"

"...se alguém não tem o Espirito Santo, esse tal não é dele" (Rm 8.9)
"...todos os que são guiados pelo Espirito de Deus esses são filhos de Deus" (Rm 8.14)
"se sois guiados pelo Espirito, não estais debaixo da lei"
recebestes o Espirito de adoção...(Rm 8.15)
"o mesmo Espirito testifica em nosso espirito" (Rm 8.16)
"...é ele que segundo Deus intercede pelos santos" (Rm 8.27)
"...o Espirito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus" (l Co 2.10)
"fostes selados com o Espirito Santo da promessa...penhor da nossa esperança..." (Ef 1.13-14)

"O que Paulo ensina para os obreiros ???"

Leia o terceiro capítulo de sua primeira carta a Timóteo. Lá você encontra o perfil e as exigências pertinentes aos ministros do Evangelho. Não irei reproduzir o texto aqui pois o mesmo é um tanto grande, mas apontarei um detalhe importante: "marido de uma mulher só" (l Tm 3.2, 12)

Portanto, atrazes de Paulo Deus aboliu a poligamia. Essa proibição certamente eliminou as frequentes discórdias entre as esposas de um mesmo homem (Ver l Sm 1.1, 2, 6 ). É bom frisar que essa proibição não é para obreiros, mas para todo cristão (ver l Co 7.2.

O que Paulo ensina para as mulheres

A maioria das instruções de Paulo gira em torno das reuniões religiosas, isto é, do culto. Observe: "Mas a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desora a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada" (l Co 11.5) "as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas esteja sujeitas, como também ordena a Lei.
E, se querem aprender alguma coisa, interrogeum em casa com seus maridos, porque é indecente que as mulheres falem na igreja" (l Co 14.34-35) "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio" (ll Tm 2.12)

Nota-se que Paulo apresenta uma pequenina "liberdade" para as mulheres cristã. Elas podem orar e profetizar na igreje, contudo foram proibidas de ensinar a Plavra.

Os estudiosos do assunto tentam entender as aparentes contradições. Alguns dizem que o péssimo comportamento de algumas mulheres da Asia Menor influênciaram a decisão de Paulo. Nesse caso, o "todo" pagou pela "parte". Outros, sem medo, acusaram-no de machismo.

Cada um tem sua própria opinião, e sei que eu não conseguirei pôr fim a fim a essa discussão. Contudo, gostaria de que prestássimo atenção em três detalhes:

1 - Paulo, sem dúvida, foi influênciado pela cultura de sua época, pois como se sabe, somos frutos da interação entre a herança genética com o ambiente que vivemos.
2 - Paulo não aceita a imposição da Lei entre os gentios, contudo fez uso dela com relação as mulheres (ver l Co 14.34). Isso dem dúvida, é muito estranho em sua personalidade.
3 - Sua opinião, não causou tanta revolta na mulher daquela época como causou na mulher atual, pois a mulher da época de Paulo era educada desde pequena a serem daquela forma, já em nossos dias se apregoa e se defende, com justiça, uma maior atuação feminina.

Portanto, não podemos julgar Paulo à luz da mentalidade moderna. A decisão que ele tomou nequela época jamais foi tida como uma atitude machista. Naturalmente, nós vivemos no século XXl, e pertencentes a uma cultura ocidental, jamais conseguiremos analisar esse tipo de assunto da mesma forma que Paulo analisou ha quase dois mil anos.

E, será que as mulheres daquela época apoiavam a decisão de Paulo? Não temos como responder com precisão essa pergunta. Mas percebe-se nas entrelinhas de l Co 14.34-35 que já havia mulheres desejando um maior espaço na igreja. Certamente em casa, diante de seus maridos, manifestaram alguma reprovação, mas não fizeram nenhum motim por causa disso.

Lucas, escritor de Atos dos apóstolos, cita um exemplo da atuação das mulheres na igreja primitiva: "Filipe, o evangelista...tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam" (At 21. 8 -   19)

Paulo, vai um pouco além, ao dizer
"...as mulheres sem honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo na fé, na caridade e na santifícação" (ll Tm 2.15
 
Paulo procura  suavisar o impacto de seus ensinamentos. Obseve:
"O varão...é a imagem e gloria do varão, mas a mulher é a gloria do varão" (l Co 11.7)
"...nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão no Senhor...tudo vem de Deus" (l Co 11.11,12)






Principais Doutrinas de Paulo

01. Justificação pela fé (Rm 4.25; Rm 3.24; Gl 2.16; Gl 3.11; Rm 5.1)
02. Liberdade Cristã (Gl 1.6-7; Gl 5.1; Gl 5.3; Gl 5.10; Gl 5.12; Gl 5.13
03. Ressurreição de Cristo (l Co 15.13,14,17,18; l Ts 4.14; l Co 6.14)
04. O pecado ( Rm 3.23, 5.12,5.19.6.11, 6.18,23; 8.1)
05. O Evangelho (Rm 1.16, 10.16, Ef 6.19; Cl 1.26)
06. A "Parousia" ( Co 15.19, 15.52-54; Fp 1.23; l Ts 4.15-17; Rm 2.6; ll Ts 2.2,9)

"Como Paulo retrata a Deus Pai ???"

"para...Deus, não há acepção de pessoas" (Rm 2.11)
"Porque a loucura de Deus é mais sabia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (l Co 1.25)
"Todavia para nós há um só Deus e Pai..." (l Co 8.6)
"... a cabeça de Cristo" (l Co 11.3)
"...Pai das misericordias e o Deus de toda consolação" (Ef 1.17)
"... o pai da glória" (Ef 1.17)
"... riquíssimo em misericórdia..." (Ef 2.4)
"... àquele que é poderoso para fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos..." (Ef 3.20
"... a paz de Deus...excede todo entendimento..." (Fp 4.7)
"... fiel é o Senhor, que vos confortará, e guardará do maligno" (llTs 3.3)
Paulo recomenda ainda algumas atitudes diante de Deus: "...que toda boca seja fechada e todo mundo seja condenável diante de Deus" (Rm 3.19)
"... Se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele" (l Co 8.3)
"A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo sempre" (Ef 3.21)

"Como Paulo retrata a Jesus ???"

"... o qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; porque nele foram criadas todas as coisas..." (Cl 1.15,16)
"nasceu da decendêcia de Davi, segundo a carne" (Rm 1.3)
"nacido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4)
"...ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (l Co 3.11)
"... sendo rico, por amor de vós se faz pobre..." (ll Co 8.9)
"...sendo uma forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que  estão no déus e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai" (Fp 2.6-11)
"ressucitando-o dos mortos, pondo-o à direita de Deus, acima de todo o principado, e poder e potestade, e dominio, e todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sejeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça de igreja..." (Ef 1.10-22)
"o amor de Cristo...excede todo o entendimento" (Ef 3.19)
"mansidão e benignidade..." (ll Co 10.1)
"declarado Filho de Deus em poder" (Rm 1.4

Mimha formatura

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PEDRA NO SAPATO DE PAULO

Desde que aceitou a Cristo, Paulo já sabia que enfrentaria inúmeras situações desagradáveis (At 9.16). Veremos nesse tópico algumas dessas situações:

01. Seu passado (At 9.13; 9.21; Gl 1.13; l Tm 1.13)
02. Os falsos mestres (l Tm 1. 6-7; Cl 2.18; l Tm 4.3; ll Tm 2.18; ll Tm 3.6-7)
03. Os traidores (ll Tm 1.15; ll Tm 4.10; ll Tm 4.14; l Tm 1.20
04. Os Judaizantes (Gl 2.4; Gl 5.12)
05. Os hipócritas (Gl 2.11-14
06. Os adversários (ll Co 11. 23-27)
07. Os aproveitadores (ll Ts 3.10; l Tm 5.9-10; l Tm 5.16)
08. Os "fabricantes de panela" (l Co 3.4; l Co 1.14-15; l Co 3.6,9)
09. Os "Pentecostais" (l Co 1.7; l Co 3.1-3; l Co 5.1; l Co 6.6; l Co 4.8)
10. Seu "espinho" na carne (ll Co 12.7-9)
11. O conflito interno (At 14.15; Gl 5.17; Rm 7. 23-24; Rm 7.15.17.18)

"Liderança Eficaz de Paulo"

Na pessoa de Paulo, encontramos um modelo eficaz de liderança. Este servo de Deus não alcançou sucesso involuntariamente. Além de uma vida totalmente consagrada a Deus, Paulo foi um excelente estrategista. Sem dúvida, ele foi um dos melhores administradores que esse mundo já conheceu. Sua metodologia de trabalho possibilitou o rápido crescimento do Cristianismo. Sua sabedoria foi importantíssima pra gerenciar situações conflitantes. Sua coragem impressionou, e ainda impressiona, a qualquer observador. Exatamente por isso, Paulo ainda continua sendo um ótimo ponto de referência pra qualquer líder cristão. Estudaremos nesse tópico as principais lições deixada por ele.

01. Sua chamada (G1.15)
02. Seu alvo principal (At 9.15; At 13.47; l Tm 2.7; ll Tm 1.11; Ef 3.8; Gl 2.8)
03. Sua Motivação
- Ele era impulsionado pelo amor de Jesus (ll Co 5.14; Ef 3.19; Rm 5.5,7,8)
- Ele era impulsionado pela deidade de Juses ( Rm 1.1,4) 
- Ele era impulsionado por seu dívida (Rm 1. 13,14)
- Ele era impulsionado pelo temor ao Senhor (ll Co 5.11)
- Ele era impulsionado pelo futuro casamento (ll Co 11.2; Ap 19.17)
- Ele era impulsionado pelo galardão (l Co 9.24; LL Tm 4.7-8

04. Sua maior ambição (Rm 15.20-21
05. Sua estratégia
- Ele sabia "gastar" o tempo (Ef 5.16; Cl 4.5)
- Ele concentrava esforços nos grandes centros urbanos
- Ele procurava conquista líderes das comunidades por onde passava (At 18.8)
- Ele sabia conquistar pessoas ricas (At 17.4,17.12)
- Ele elegia líderes competente em cada igreja que formava (At 14.23; Tt 1.5; l Tm 1.3)
- Ele tinha um excelente programa de visitação às congregações já formada
  (At 14.22,16.4-5,20.17; l Co 4.7-8; l Ts 3.2,5)
- Ele era extremamente dedicado (Rm 1.9; Ef 1.16; At 20.31; ll Tm 1.2,3; ll Co 12.15) 
- Ele sabia que estava numa guerra (l Ts 2.18; ll /tm 2.4; Ef 6.11; l Co 16.13)
- Ele execia uma "liderança situacional" (l Co 5.1-5; Gl 6.1; ll Ts 3.14-15; l Co9.19-23)
- Os milagres acompanhavam seu ministério (At 19.11)
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